quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Festa de Natal

Espírito de Natal

Um certo dia, no mês de Dezembro, uma menina perdeu o espírito de Natal. Este tinha ido fazer uma viagem, juntamente com a sua alegria e felicidade. Ficou, portanto, só, triste e infeliz.
Nesse ano, não teve vontade de decorar a árvore de Natal, nem de comprar bolas novas, para a enfeitar. Não andou pelas ruas iluminadas, fazendo planos para quem iria distribuir as prendas, nem comprando coisas lindas para oferecer aos que lhe eram queridos. Não fez cartões de Boas Festas, nem lhe apeteceu enviar alguns já feitos. Pior ainda, não sentiu amor, tolerância, espírito de dádiva, paz, compaixão.
Sem espírito de Natal, sentia-se vazia e solitária.
Que fazer?
Resolveu esperar por ele. Será que iria demorar-se? Por onde andaria ele nesta altura? Ainda estaria a viajar com a sua alegria e felicidade? Por que teria ido embora?
Enquanto esperava, resolveu encher o seu vazio, construindo uma casa nova para o seu espírito de Natal. Edificou tudo num instante.
A casa de tijolo tinha paredes brancas, rasgadas por janelas enormes. A porta estava entreaberta para que o espírito de Natal, a sua alegria e felicidade entrassem, logo que chegassem. O telhado tinha uma chaminé catita, com uma abertura larga e escadinhas que davam entrada directa para a lareira. É que nunca se sabe... O espírito de Natal podia armar-se em Pai Natal, querer entrar pela chaminé e depois, se fosse demasiadamente estreita, ficaria lá entalado!
De fora, espreitava-se pela janela e viam-se cortinas salpicadas de flores e plantas que sorriam encantadas para um raio de sol, que as tinha ido visitar.
No hall, havia um móvel rústico, onde se penduravam os casacos e os chapéus e, em baixo, estavam guarda-chuvas. Só para o caso da chuva se atrever a molhar este quadro idílico...
À direita, entrava-se para a sala de estar. Como o nome indica, dava vontade de se estar lá. Os sofás confortáveis convidavam ao descanso e ao relaxamento. Da aparelhagem, saíam notas musicais que dançavam juntamente com sons da natureza.
A menina estava lá de olhos fechados. Aquela música fazia recordar-lhe a sua infância, momentos felizes que guardava na sua memória, como se fossem segredos só dela, fechados a sete chaves na escrivaninha da sua lembrança.
Esse compact-disc que tocava, tinha música calma onde se misturavam sons naturais, como o barulho do mar com os seus golfinhos, o vento nas árvores, o canto dos pássaros e, ainda, ralos e grilos.
Alguns desses acordes de mar, faziam-na pensar no seu primeiro namorado, quando, ao domingo à tarde, iam passear pela Foz de mãos dadas, exibindo o que eles julgavam ser as suas melhores roupas.
Perduram ainda hoje, a suavidade desses momentos, as palavras que se sentiam no silêncio.
O barulho dos ralos e dos grilos era-lhe particularmente agradável.
Transportavam-na imediatamente para as noites do verão de 79, em que fez campismo selvagem com os pais. De dia, andava com um grupo de pré-adolescentes que se tinham tornado amigos inseparáveis. De noite, quando o calor acariciava seus sentidos, davam longos passeios pelas ruas aprazíveis da Granja, bordadas de lindas casas. Colhiam-se flores pelo caminho, apreciava-se o aroma da noite e o som repetitivo e securizante dos ralos embalava-lhes os passos.
O barulho do vento nas árvores, fazia lembrar fins de semana no Gerês, piqueniques na Quinta da Conceição, e mais recentemente, tardes amenas no Parque da Cidade.
Quando o bebé receava o vento nas árvores, a menina, dizia-lhe com um ar entendido, que o vento era atrevido, que fazia cócegas às folhas e o barulho que se ouvia, eram as folhas a rir. Então, o bebé mais seguro de si, sorria, contemplava as folhas com outro olhar e ficava a gostar um pouco mais do vento.
Em frente, um corredor dava para quatro portas. A primeira, era a do escritório. Era o lugar onde a menina se queria inspirar para escrever um conto dedicado ao seu espírito de Natal. As paredes estavam cobertas de estantes e, estas, estavam a abarrotar de livros e de molduras com fotografias.
Em frente à janela, havia a escrivaninha de estilo romântico, onde a menina se sentava a escrever poesias ao seu espírito de Natal em papéis de carta coloridos e perfumados.
Às vezes, também lhe escrevia mensagens que mandava via internet. Sim, porque hoje em dia, até os contos de Natal e as suas personagens têm que se adaptar à modernidade e às suas novas tecnologias.
As outras portas davam para os quartos: um para o espírito de Natal, outro para a sua alegria e felicidade que bem podiam dormir juntas na mesma cama e o último era da menina.
O seu quarto era simples, mas acolhedor. Os móveis sóbrios, em madeira, davam um ar quente e a colcha de patchwork colorida tinha sido feita por ela. Cada quadrado representava um momento significativo da vida dela. Não eram só alegrias e felicidades. Também estavam lá costuradas as decepções, as tristezas e as solidões.
Quando acabou a decoração e sentiu que estava em casa, o milagre aconteceu. Já era Dezembro do ano seguinte.
Num canto da sala, a árvore de Natal estava enfeitada alegremente de fitas, bonecos, bolas e luzes. Numa mesinha, ao lado, o Menino Jesus estava deitado nas palhinhas, aquecido pelo ar quente da vaquinha, no seu lindo presépio.
Em cima da mesa da sala, os cartões estavam prontos para serem enviados. Da cozinha, vinha um cheirinho a doce: pão-de-ló, bolo-rei, aletria, frutos secos, arroz-doce, rabanadas e outras delícias que abriam a nossa imaginação...
As prendas estavam embrulhadas em papéis brilhantes, etiquetadas para os respectivos donos.
A prenda maior que lá estava, era uma caixa florida, com a tampa semi-aberta.
A menina movida pela curiosidade, foi espreitar...
Não ficou muito surpreendida quando, de lá, viu sair o seu espírito de Natal, juntamente com a sua alegria e felicidade, mais gordinhas.
Foi a menina que, à medida que ia preenchendo o seu vazio, puxava de volta o que lhe faltava. É que, apesar da tristeza e da solidão, nunca deixou de ter Esperança.
E a Esperança é o berço do espírito de Natal, da alegria e da felicidade...

Jacqueline Lima

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

História de Natal






A Equipa da Biblioteca/CRE informa toda a comunidade escolar que, a partir do dia 11 até ao dia 18 de Dezembro a actividade

Era uma vez…,
Erase una vez…,
Once upon a time…,
Il était une fois”
( uma História de Natal em quatro línguas, à escolha, em powerpoint) estará à disposição na sala 23.

Merci bien, professeures Ivonne et Paula!
Thank you so much, teachers Ivonne and Paula!
Muchas gracias, profesoras Ivonne y Paula!

Em português: que ideia tão bonita, professoras Paula e Ivonne!

Concurso Nacional de Leitura - eliminatória da 1ª fase

Deorreu hoje a prova de selecção dos alunos que irão passar à fase distrital.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Christmas Jokes


  • What bird has the wings but cannot fly?

A Roast Turkey!

  • What do vampires put on their turkey at Christmas?
Grave - Y!
  • What do Snowman eat for lunch?
Icebergers!
  • Who is never hungry at Christmas?
A turkey - He's always stuffed!






Associação Americana de Bibliotecas de Escola


O aprendiz do Século XXI tem que:
• Desenvolver a capacidade de leitura e compreensão dos textos – a chave do sucesso na sua vida escolar;
• Saber pesquisar/investigar – as bases essenciais para a sua aprendizagem;
• Utilizar correctamente a informação obtida;
• Ter aptidões tecnológicas – cruciais para as sua aprendizagem e o futuro mercado de trabalho;
• Ter igual acesso na aquisição dos materiais/informações – a componente chave para a educação;
• Deve partilhar os seus conhecimentos com os outros.

O aprendiz utiliza as suas aptidões/recursos/ferramentas para:
• Investigar, raciocinar criticamente e adquirir conhecimentos;
• Tirar conclusões, tomar decisões, aplicar conhecimentos em novas situações e criar novos saberes;
• Partilhar conhecimentos e participar ética e produtivamente como membros da nossa sociedade democrática;

Por fim, as bibliotecas escolares têm um papel importante no desenvolvimento de aptidões/aprendizagens dos alunos dado que, elas fornecem os recursos/ferramentas necessárias para uma aprendizagem estimulante e atractivo.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Aristides de Sousa Mendes: um homem de coragem, por José Jorge Letria


É apenas um dos livros sobre Aristides de Sousa Mendes, um português que merece ser lembrado e cujo exemplo deveria ser seguido.



A Biblioteca tem um livro em BD sobre ASM, é de José Ruy.

Ver:
http://porbase.bnportugal.pt/ipac20/ipac.jsp?session=12281B263CV79.190598&profile=porbase&uri=link=3100027~!8202814~!3100024~!3100022&aspect=subtab14&menu=search&ri=3&source=~!bnp&term=Aristidides+de+Sousa+Mendes+%3A+her%C3%B3i+do+holocausto+%3A+banda+desenhada&index=ALTITLE

Mais sobre Aristides de Sousa Mendes (ASM):
http://mvasm.sapo.pt

CONCURSO NACIONAL DE LEITURA 2009



88 alunos do 3º ciclo e 10 do Ensino Secundário encontram-se inscritos no concurso nacional de leitura.

1ª Fase- fase local: Selecção dos alunos apurados até 9 de Janeiro de 2009.

2ª Fase- Fase distrital: Bibliotecas Públicas -Fevereiro e Março de 2009.

3ª Fase- Provas Finais - Maio de 2009.

Obras lidas na 1ª fase do concurso:
3º ciclo
Soares, Luísa Ducla - Crime no Expresso do Tempo, editora Civilização;
Tournier, Michel - Sexta-Feira ou a Vida Selvagem, editora Presença;
Ensino Secundário
Botelho, Inês - A Filha dos Mundos, editora Gailivro;
Allende, Isabel - A Casa dos Espíritos, Difel


Esta iniciativa do PNL conta com o apoio de 3 professoras do 3º ciclo (professoras Cecília Mendes, Anabela Afonso, Catarina Pio)e 2 do ensino secundário (professoras Cecília Mendes e Célia Gonçalves).

Qualquer questão relacionada com este concurso será resolvida pela Professora Cecília Mendes ou pela coordenadora da BE.
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